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4 July 2005

Cego ao volante, perigo constante

Esta história remonta ao ano de 2003, um invisual sem carta de condução tem já dois relatórios na PSP (1999 e 2003) que garantem que o senhor (cego) foi apanhado a conduzir. “Não compreendo como estava a conduzir se sou cego” diz Clarimundo, o “condutor”.

Este caso não tem explicação lógica até porque Clarimundo admite que as duas viaturas eram suas. “Comprei um carro porque, normalmente, tinha quem me conduzisse quando eu precisava de me deslocar”, assumiu a “vítima” deste processo. Mas este automóvel, disse, desaparecera quatro anos antes, depois de o ter emprestado – antes do primeiro auto da notícia da PSP.

Certo certo é que neste auto não surge nenhum número de carta de condução, dando a entender que esta não existia, mas sim o número de BI de Clarimundo, indicando que a PSP terá, de facto, identificado Clarimundo ao volante de um automóvel.

Um advogado contactado na altura afirmou “A PSP viu coisas a mais, um cego a conduzir, e a menos, a respectiva carta de condução”.

Será que no fim de contas, quem era cego era o polícia? Como é que um cego faz uma ultrapassagem pela esquerda? E como é que um cego para nos sinais STOP? Será possível a um cego, tal como é normal, já sendo cego, conseguir falar ao telemóvel enquanto conduz a 120 na baixa de Lisboa?

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