Deitei-me para dormir e naqueles breves momentos em que um gajo anda às voltas a procurar a posição perfeita para entrar no sono, veio-mo uma visão à cabeça… - eu casado e com o primeiro filho nos braços para criar!
O que interessa aqui reter e sobre o qual vou escrever, não é o facto desta ideia me ter passado pela cabeça mas sim o pensamento que se lhe seguiu…
“E quando eu tiver um filho, que tipo de educação lhe vou dar? Então e a minha mulher? Se ela não estiver de acordo e por exemplo quiser uma educação mais conservadora enquanto que eu quero uma mais liberal?”
Ora, após esta ideia, pensei… poderá ser esta uma potencial causa para divórcio? Uma disparidade de ideais que queremos incutir nos nossos filhos!?
O meu ponto de vista diz-me que sim, que eventualmente podem surgir pequenas batalhas entre o casal - o que não seria de todo benéfico para a criança - batalhas que podem levar a um afastamento e potencialmente a uma separação!
Existem formas de ultrapassar estas disparidades, acho que é possível embora possa não parecer simples e linear. Teria de haver um bom diálogo pré gravidez de forma a esclarecer todos os pontos que envolvem ter um filho. Só assim se evitaria de forma simples que o nascimento de um filho possa revolucionar negativamente a relação entre um casal.
É normal que ao longo da educação de uma criança, esta se comece a aperceber que, “se for pedir à mãe tenho mais possibilidades de conseguir um brinquedo…”, é natural e é aqui que as diferenças entre ideais se manifestam, normalmente entre o pai e a mãe, há sempre um mais liberar, mais “soft” e outro mais conservador, mais “rígido”.
Pessoalmente acho que este é um tipo de equilíbrio que deve existir, aliás como em tudo…!
Sem me querer repetir do que já escrevi atrás neste texto, tem de existir muito diálogo entre o casal, por trás da educação de um filho, as ideias têm de ser debatidas e ponderadas!
Enfim, eu ainda estou um pouco ”longe” destas preocupações e posso acrescentar que, no caso de me vir a casar um dia, até ter um filho, quero esperar pelo menos um ano e tal, 2 até… sim porque a vida privada de um casal após ter tido um filho modifica-se muito, não digo que se deixem de fazer todas as coisas que se faziam mas… é diferente!
Um gajo passa a vida toda à espera de casar para ter um pouco de calma e estar ali só no seu próprio mundo sem grandes preocupações e mal tem esta hipótese, perde-a porque tem um filho! Não sou apologista desta ideia! Um filho é um “feito” importante mas quando se é jovem… há tempo que sobra para o ter!