Enquanto andava à procura de temas polémicos para falar aqui para ver se as 5 pessoas que o lêem têm vontade de deixar um comentário, ouvi ontem na RTP uma reportagem sobre uma senhora (oriunda da Suíça) a viver no Reino Unido com esclorose multipla. O problema é que a tal senhora quer ir "morrer" à Suiça, país onde a eutanásia é permitida e a lei Britânica não está muito para i virada.

A mulher alega que quer por termo à sua vida mal deixe de ter as capacidades básicas para viver ou comece a depender de terceiros.

Tudo isto seria aceitável, aos olhos de muitos, se a lei
Inglesa permitisse eutanásia, que não é o caso. Somando a isto, como se não bastasse, o tribunal não garante que o marido da senhora, ao ajuda-la a voltar para a Suíça, não seja preso por "assistência a suicídio".

Tudo bem que podemos ser católicos e essas coisas todas, mas a meu ver, se nós temos capacidades e poder para fazermos da nossa vida o que quisermos, ou pelo menos é isso que se quer, também deveríamos ter poder legal para pormos termos à nossa existência. Não deve existir ninguém que nos possa proibir de terminarmos com a nossa vida, principalmente se não interferir com a liberdade das outras pessoas ou como neste caso, se tivermos uma doença terminal que sabemos à partida que nos vai dificultar e muito os últimos momentos da vida. Isto e todas as pessoas e dinheiro que são gastos.

Se a mulher hoje em dia está com capacidade mental para decidir se quer ou não por termo à vida, que direito é que um conjunto de leis tem de não deixar? Mais a mais a senhora nem é Inglesa..

A senhora está a ponderar voltar já para Suíça enquanto tem capacidades para se deslocar sozinha. Por outro lado, o marido diz que nem que tenha de ir preso, o desejo da mulher vai ser concretizado.

E vocês? O que têm a dizer sobre este tema tão polémico? Até que ponto devemos ter poder legal de por termo à nossa vida?

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